“UMA INDÚSTRIA AUSENTE”: A REGIÃO DA AMAZÔNIA NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE LONDRES (1862)

Autores

  • Anna Carolina de Abreu Coelho Diretora da Faculdade de Ciências Humanas do Instituto de Estudos do Trópico Úmido da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (IETU/UNIFESSPA). https://orcid.org/0000-0002-8749-5450
  • Sérgio Moreno Rédon Vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário (IEDAR/UNIFESSPA). https://orcid.org/0000-0001-9580-413X
  • Rafael Gonçalves Gumiero Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário (IEDAR/UNIFESSPA). https://orcid.org/0000-0002-6193-8698
  • Andréa Regina de Britto Costa Lopes Coordenadora do Curso de Especialização em Território, Região e Identidades na Amazônia Oriental do IETU/UNIFESSPA. https://orcid.org/0000-0002-4198-788X
  • Maria Rita Vidal Universidade Federal do Pará vinculada ao Instituto de Ciências Humanas. https://orcid.org/0000-0002-3392-3624

DOI:

https://doi.org/10.35701/rcgs.v21n1.611

Palavras-chave:

Região, Exposição, Amazônia, Londres, Natureza, Civilização.

Resumo

As exposições universais durante o século XIX eram denominadas “festas do progresso”, vitrines para apresentar o melhor de cada país. Essa busca por uma representação civilizada poderia ocorrer de várias formas quando se tratava dos países das américas do sul e central, no caso brasileiro o relatório da Exposição Universal de Londres (1862), escrito por Francisco Inácio de Carvalho Moreira, demonstra uma escolha por ressaltar a diversidade dos produtos provinciais.  Indo ao encontro dessa exposição da diversidade, este artigo busca entender as formas regionais de representação das províncias do Pará e do Amazonas, cujos produtos eram notadamente objetos naturais, advindos do extrativismo, pela comissão brasileira; partindo de uma discussão sobre civilização e natureza na região da Amazônia.

Palavras-chave: Região; Exposição; Amazônia; Londres; Natureza; Civilização.

 

Abstract

The universal exhibitions during the nineteenth century were called "festivals of progress", showcases to present the best of each country. This search for a civilized representation could occur in many ways when it came to the countries of the South and Central America, in the Brazilian case the report of the Universal Exhibition of London (1862), written by Francisco Inácio de Carvalho Moreira, shows a choice to emphasize the diversity of provincial products. Going to this exhibition of diversity, the aim is to understand the representation regional forms of Pará and Amazonas provinces, whose products were notably natural objects, derived from extractivism by the Brazilian commission; starting from a discussion about civilization and nature in the Amazon region.

Keywords: Region; Exhibition; Amazon; London; Nature; Civilization.

 

Resumen

Las exposiciones universales durante el siglo XIX eran llamadas “fiestas de progreso”, escaparates para presentar lo mejor de cada país. Esa búsqueda por una representación civilizada ocurrió de varias formas cuando se trataba de los países de América del Sur y Central. En el caso de Brasil el informe de la Exposición Universal de Londres (1862) escrito por Francisco Inácio de Carvalho Moreira, demuestra una acción por resaltar la diversidad de productos provinciales. Yendo al encuentro de esa exposición de la diversidad, este artículo busca entender las formas regionales de representación de las provincias de los Estados del Pará e del Amazonas escogidas por la comisión brasileña, cuyos productos seleccionados eran mayoritariamente naturales, producidos por la actividad extractiva; iniciando una discusión sobre civilización y naturaleza en la región de la Amazonia.

Palabras clave: Región; Exposición Universal; Amazonia; Londres; Naturaleza; Civilización.

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Biografia do Autor

Anna Carolina de Abreu Coelho, Diretora da Faculdade de Ciências Humanas do Instituto de Estudos do Trópico Úmido da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (IETU/UNIFESSPA).

Doutora em História pela Universidade Federal do Pará. Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará vinculada ao Curso de História do Instituto de Estudos do Trópico Úmido ao Mestrado Acadêmico em História e ao Mestrado Profissional em História.

Sérgio Moreno Rédon, Vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário (IEDAR/UNIFESSPA).

Doutor em Geografia pela Universitat de Barcelona. Professor Adjunto da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará vinculado ao Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário (IEDAR/UNIFESSPA) e ao Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia.

Rafael Gonçalves Gumiero, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário (IEDAR/UNIFESSPA).

Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos. Professor Adjunto da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará vinculado ao Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário (IEDAR/UNIFESSPA) e ao Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia.

Andréa Regina de Britto Costa Lopes, Coordenadora do Curso de Especialização em Território, Região e Identidades na Amazônia Oriental do IETU/UNIFESSPA.

Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Adjunta da Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará vinculada ao Curso de Geografia do Instituto de Estudos do Trópico Úmido.

Maria Rita Vidal, Universidade Federal do Pará vinculada ao Instituto de Ciências Humanas.

Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul e Sudeste. Coordenadora do curso de especialização lato sensu em Geotecnologias e recusrsos naturais na Amazônia Oriental.

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Publicado

2019-10-09

Como Citar

COELHO, A. C. de A.; RÉDON, S. M.; GUMIERO, R. G.; LOPES, A. R. de B. C.; VIDAL, M. R. “UMA INDÚSTRIA AUSENTE”: A REGIÃO DA AMAZÔNIA NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE LONDRES (1862). Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), [S. l.], v. 21, n. 1, p. 165–181, 2019. DOI: 10.35701/rcgs.v21n1.611. Disponível em: //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/611. Acesso em: 28 mar. 2024.

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