Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS A Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) é publicada pelo Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA/Sobral-CE), órgão de ensino, pesquisa e extensão na área de Geografia e Geociências. Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA - Sobral/CE) pt-BR Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) 1516-7712 <p><img src="/public/site/images/marcelo/ccby.png"></p> <p style="text-align: justify;">This work is licensed under a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a>.</p> <p style="text-align: justify;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show" style="text-align: justify;">Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RCGS o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show" style="text-align: justify;">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show" style="text-align: justify;">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).</li> <li class="show" style="text-align: justify;">Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.</li> </ul> A ROTA DO MANGANÊS: PROPOSTA DE ROTEIRO GEOTURÍSTICO PARA SERRA DO NAVIO (AP), REGIÃO AMAZÔNICA BRASILEIRA //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/961 <p>A Rota do Manganês corresponde a uma proposta de roteiro geoturístico elaborado para o município de Serra do Navio, situado no estado do Amapá. Este município tem sua história fortemente vinculada à mineração do manganês que durou quatro décadas, criando a <em>company town</em> “Vila de Serra do Navio” que hoje corresponde a sede do referido município. Por meio do roteiro, pretende-se explorar o potencial geoturístico do entorno da sede municipal de Serra do Navio, conectando pontos que apresentem a geodiversidade em diálogo com a história da mineração do município e observando os valores da geodiversidade e os serviços geossistêmicos presentes em cada parada. Para a elaboração desta proposta realizou-se a avaliação e a seleção dos pontos mais relevantes no que concerne à geodiversidade e em seguida realizou-se uma análise dos valores da geodiversidade e dos serviços geossistêmicos de cada parada do roteiro. Por fim, o roteiro conta com seis paradas que contém elementos da geodiversidade <em>in situ</em> e <em>ex situ</em>, onde foram identificados cinco valores da geodiversidade e cinco serviços geossistêmicos.</p> Eduardo Queiroz de Lima Cláudia Valéria de Lima Valter Gama de Avelar Copyright (c) 2024 Eduardo Queiroz de Lima, Professora Cláudia, Valter Gama de Avelar https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-20 2024-05-20 26 2 1 33 10.35701/rcgs.v26.961 PAISAGEM: UMA ABORDAGEM NA CONCEPÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II, DA ESCOLA EUNICE PENHA EM MAZAGÃO VELHO - AP //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/990 <p>O presente artigo propõe uma reflexão da importância do conceito de paisagem no Ensino de Geografia, em turmas do sexto ano do Ensino Fundamental II, tendo como base a realização de entrevistas. A referida reflexão utilizou-se, como metodologia, de uma pesquisa bibliográfica, bem como a pesquisa de campo, com o procedimento metodológico de entrevista. No decorrer da pesquisa, buscou-se uma reflexão do conceito de paisagem e sua abordagem em diversos contextos históricos. Os resultados foram satisfatórios e demonstraram a importância do estudo da paisagem, para a compreensão da realidade e o despertar de uma visão crítica sobre o espaço geográfico socioespacial dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II.</p> Luiz Edevaldo Miranda Melo José Mauro Palhares Copyright (c) 2024 Luiz Edevaldo Miranda Melo, José Mauro Palhares https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-26 2024-05-26 26 2 34 58 10.35701/rcgs.v26.990 AS DINÂMICAS DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL: UM ESTUDO SOBRE A PRODUÇÃO DO ESPAÇO AGRÁRIO DA AMAZÔNIA LEGAL //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/937 <p>O presente trabalho tem como objetivo analisar as dinâmicas do desenvolvimento regional da Amazônia Legal (AL) e o seu processo de produção do espaço agrário. Verificou-se que o processo de desenvolvimento proposto para a região se deu na esteira da implantação de políticas de desenvolvimentistas a partir do meado do século XX. O objetivo das políticas visou a integração da AL com as demais regiões do país, a ocupação do “vazio” demográfico, incentivos fiscais para a entrada de grupos econômicos para explorar a região economicamente e a diminuição das desigualdades regionais. Nesse sentido o estudo busca fazer uma análise histórica dos Planos Nacionais de Desenvolvimento, da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e seus desdobramentos para reorganização do espaço agrário dessa região. Esse estudo está alicerçado numa abordagem crítica de cunho qualitativo, que através de uma análise exploratória e descritiva buscou em fontes bibliográficas, bem como em documentos oficiais a sustentação teórica e os dados necessários para a construção desse artigo. Como resultado a ser melhor detalhado no desenvolvimento deste trabalho, é possível afirmar que o processo de integração nacional para o desenvolvimento econômico da AL se constituiu em detrimento da exploração dos recursos naturais e espoliação social. Acrescenta ainda o fato de que mesmo o Estado tendo criado um esforço para desenvolver as políticas para o desenvolvimento da AL, elas foram insuficientes para sanar o vazio demográfico, a desigualdade regional, os problemas agrários e ambientais nessa região.</p> Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Nilton Marques de Oliveira Mônica Aparecida da Rocha Silva Copyright (c) 2024 Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus, Nilton Marques de Oliveira, Mônica Aparecida da Rocha Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-26 2024-05-26 26 2 59 78 10.35701/rcgs.v26.937 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS DA FORMAÇÃO IPU, SILURIANO DA BACIA DO PARNAÍBA, NOROESTE DO CEARÁ //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/993 <p>A borda leste da Bacia do Parnaíba abriga sítios paleontológicos do Siluriano. Objetivou-se com esta pesquisa, identificar e analisar quantitativamente Locais de Interesse Geopaleontológicos (LIGp) da Formação Ipu no Ceará. Com base na metodologia de Brilha e utilizando-se da plataforma GEOSSIT do Serviço Geológico do Brasil foram selecionados, classificados e quantificados os LIGp. Realizaram-se sete missões de campo resultando na identificação de nove sítios paleontológicos em quatro municípios: Sapó e Baixa Fria dos Santos, em Santana do Acaraú; Contra Fogo e Zipu, em Pacujá; Caveira e Floresta, em Cariré; Bica do Ipu, Três Pedras e Palmeirinha, em Ipu. Foram avaliados: valor científico, risco de degradação, prioridades de proteção, potencial uso educativo e turístico. Os sítios Contra Fogo e Zipu necessitam de proteção prioritária pois possuem alto risco de degradação; os demais, apesar de possuírem moderado risco de degradação, tem potencial uso educativo de relevância nacional, fazendo-se necessária a construção de uma plano de conservação para todos. Como ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de geoconservação, sugere-se a inserção do conhecimento sobre o patrimônio paleontológico nos programas ambientais e educativos municipais, bem como o aproveitamento desses sítios paleontológicos no desenvolvimento regional sustentável através da economia, cultura e turismo.</p> Thiago de Albuquerque Lima Maria Somália Sales Viana Paulo Victor de Oliveira Copyright (c) 2024 Thiago de Albuquerque Lima, Somália Viana, Paulo Victor https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-26 2024-05-26 26 2 79 106 10.35701/rcgs.v26.993 MÉTRICAS DA PAISAGEM DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE CONCEIÇÃO DA BARRA, LITORAL NORTE DO ESPÍRITO SANTO, A PARTIR DO LEVANTAMENTO DO USO E COBERTURA DA TERRA PARA OS ANOS DE 1970 E 2012/2014 //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/1005 <p>Trata o presente artigo acerca das métricas resultantes dos dados gerados a partir do levantamento do uso e da cobertura da terra em 1970 e 2012/2014, da Área de Proteção Ambiental de Conceição da Barra, localizada no litoral norte do estado do Espírito Santo. A pesquisa teve como suporte o referencial teórico-metodológico da Ecologia da Paisagem, preconizada pelo biogeógrafo Carl Troll. Do ponto de vista metodológico foi realizada vetorização das fotografias aéreas para o ano de 1970 e da ortofotomosaico para os anos 2012/2014 da área da APA de Conceição da Barra utilizando o <em>software</em> ArcGis™ versão 10.3, cuja licença é do Laboratório de Cartografia e Geotecnologias do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo. Posteriormente foram gerados os arquivos<em> raster</em> por meio do uso e cobertura da terra para os dois recortes temporais. A partir das classes de uso e cobertura foram geradas as métricas da paisagem através do <em>software</em> gratuito Fragstats, que estão representadas por meio dos gráficos e dos mapas. Os dados gerados a partir dos mapeamentos foram utilizados para compreender a dinâmica e a atual estrutura da paisagem, bem como para definir a matriz da APA em ambos os recortes temporais. Como resultados, foi definida a matriz de Recursos Ambientais para 1970 e 2012/2014. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> Cláudia Câmara do Vale Yara Schaeffer-Novelli Marta Leite Oliver Batalha Copyright (c) 2024 Cláudia Câmara do Vale, Yara Schaeffer-Novelli, Marta Leite Oliver Batalha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-26 2024-05-26 26 2 107 133 10.35701/rcgs.v26.1005 A INFLUÊNCIA DE FILTROS AMBIENTAIS LOCAIS NA ICTIOFAUNA DE RIACHOS INTERMITENTES //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/1027 <p>Os filtros ambientais selecionam as espécies favorecendo sua persistência, especialmente em ambientes dinâmicos como os rios intermitentes. O objetivo deste estudo foi compreender como os filtros ambientais locais influenciam a estruturação da ictiofauna em riachos intermitentes durante o período de cheia, quando há fluxo de água. A ictiofauna, as caraterísticas físicas do habitat e os parâmetros físico-químicos da água foram amostrados durante os anos de 2021 e 2022 em quatro riachos da bacia do rio Acaraú, localizada no estado do Ceará. Entre as 17 espécies coletadas, Poecilia reticulata Peters, 1859 foi a mais abundante com 69% do total de indivíduos. No que se refere aos filtros ambientais, a análise de correspondência canônica mostrou que as variáveis relacionadas a estrutura do habitat, tipo de substrato, abrigo e meso-habitat foram altamente correlacionadas com as assembleias locais, influenciando diretamente a composição e estrutura da ictiofauna. O riacho Sabonete apresentou maior riqueza de espécies, o que foi associado a maior heterogeneidade do habitat, com o substrato variando entre lama e pedra e macrófitas como abrigo predominante. Os resultados indicam que as características do habitat influenciam a composição das espécies nos riachos estudados, reforçando a importância dos filtros ambientais locais para a seleção das assembleias de peixes em riachos intermitentes.</p> Maria Eduarda Rocha Mapurunga Yan Victor Belchior Pessoa Anderson Henrique de Maria Júlia Silva Oliveira Bianca de Freitas Terra Copyright (c) 2024 Maria Eduarda Rocha Mapurunga, Yan Victor Belchior Pessoa, Anderson Henrique de Maria, Júlia Silva Oliveira, Bianca de Freitas Terra https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-03 2024-06-03 26 2 134 145 10.35701/rcgs.v26.1027 A RESISTÊNCIA CAMPONESA À EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NA FRONTEIRA AGRÍCOLA DA CHAPADA DO APODI/CE //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/979 <p class="Resumos">A porção da Chapada do Apodi circunscrita ao município de Tabuleiro do Norte-CE tem sido transformada, a partir de 2018, em uma nova fronteira agrícola através da produção de algodão pela empresa Nova Agro Agropecuária LTDA. O processo de territorialização e consecução do modelo de produção desta firma tem ensejado processos de injustiça e sofrimento ambiental, produzindo repercussões negativas aos territórios camponeses. Diante desse cenário, os(as) camponeses(as) têm desenvolvido experiências de resistência, contando com o apoio de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, universidades e instituições de assessoria jurídico-popular. Cotidianamente e através do sistema de justiça tem havido resistência pelos sujeitos impactados. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é discutir as experiências de resistência camponesa frente à expansão do agronegócio do algodão na Chapada do Apodi, em Tabuleiro do Norte/CE, a partir da utilização das categorias de resistência cotidiana e de resistência legítima. Para o alcance do objetivo proposto, foram necessárias algumas etapas, quais sejam: 1) levantamento e revisão bibliográfica; 2) análise documental; 3) acompanhamento de lives e reportagens em jornais; 4) trabalhos de campo; 5) análise dos dados. A partir do estudo, verificou-se a adoção de estratégias diversas de resistência camponesa, que contribuem na defesa da vida, da terra, do ambiente e do território a partir da convivência com o Semiárido e da agroecologia.</p> Jackson Araujo de Sousa Leandro Vieira Cavalcante Copyright (c) 2024 Jackson Araujo de Sousa, Leandro Vieira Cavalcante https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-13 2024-06-13 26 2 146 181 10.35701/rcgs.v26.979 A IDEIA DE NATUREZA E SEU OCULTAMENTO NO SABER: REFLEXÕES ENTRE CIÊNCIA GEOGRÁFICA E COSMOLOGIA //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/941 <p class="Resumos">Esse escrito visa analisar, de modo breve, a trajetória na qual a ideia da natureza (e sua relação com o humano) foi discutida por referências importantes, tanto da Filosofia, quanto das Cosmologias e Ciências, tendo destaque os elementos que interessam a nossa disciplina, a Geografia. Tal busca no entendimento sobre a ideia de natureza, pelo caminho temporal-epistemológico do conhecimento ocidental, coincide, em certa medida, com as preocupações de intelectuais como Carlos Augusto Angel-Maya (1932-2010), pensador latino-americano, acadêmico, cientista, poeta, ambientalista e professor, que será explorado mais ao fim, como pronto de reflexão ambiental conclusiva. Tal interpretação epistêmica e genealógica, servirá como esforço reflexivo inicial sobre como a Geografia entendeu e entende a natureza conceitualmente e como a mesma pode repensar questões ambientais vigentes em nosso tempo, dando voz a interdisciplinaridade e a análise corológica. A profundidade e aplicabilidade nesse assunto será uma busca posterior em futuras publicações.</p> David Emanuel Madeira Davim Copyright (c) 2024 David Emanuel Madeira Davim https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 26 2 182 216 10.35701/rcgs.v26.941 OS DESAFIOS DA PRÁTICA DA BENZEÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA, BRASIL //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/969 <p>Este artigo tem como objetivo discutir e demonstrar práticas da benzeção, do benzer, através dos seus praticantes, as benzedeiras e os benzedores que em geral são pessoas de idade avançada que possuem o dom da cura de febres, tosses, dores de cabeça e coisas “simples” como o “mau-olhado”, o “susto”, o “quebranto” que não pode ser curado por meios da medicina moderna. O texto aborda a prática da benzeção em municípios de Rondônia, norte do Brasil, onde por conta da abundância de ervas, plantas medicinais e de forte influência indígena, há locais no Estado onde é possível encontrar este tipo de medicina vernacular. A importância de se estudar as características dessa prática está no que tange à resistência que ela enfrenta, principalmente, da ala religiosa cristã que tem a percepção sobre ela como algo maléfico, que se utiliza de orações, de feitiçaria, de “bruxarias”, como algo pecaminoso, que leva a uma visão deturpada da prática do benzer. Dessa forma, este trabalho é uma forma de demonstrar que a prática da benzeção, do benzer, nada mais é que uma ação de amor, de afeto, de cura pelo sagrado. Como resultado, verifica-se que há lutas a serem travadas, mas há também conhecimentos, experiências que na prática salvam vidas e devem ser compartilhadas não só entre os benzedores/benzedeiras, mas também entre a medicina moderna. Deve haver uma colaboração, pois, o conhecimento vernacular é um complemento da medicina dogmatizada moderna e vice-versa.</p> Julia Gessica Silva Oliveira Pimentel Fredson Antônio Souza da Silva Josué da Costa Silva Copyright (c) 2024 Julia Gessica Silva Oliveira Pimentel, Fredson Antônio Souza da Silva, Josué da Costa Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-07-01 2024-07-01 26 2 217 239 10.35701/rcgs.v26.969