//rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/issue/feed Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) 2025-10-23T14:55:31-03:00 Isorlanda Caracristi isorlanda_caracristi@uvanet.br Open Journal Systems A Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) é publicada pelo Curso de Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA/Sobral-CE), órgão de ensino, pesquisa e extensão na área de Geografia e Geociências. //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/1086 O ENSINO DE GEOGRAFIA E A CIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CAMINHOS PARA EFETIVAÇÃO DA LEI N° 11.645/2008 2025-07-11T17:49:16-03:00 Hermerson Gustavo dos Santos Soares hermerson.gustavo@gmail.com Tereza Sandra Loiola Vasconcelos tereza.vasconcelos@uece.br Luiz Cruz Lima l.cruzlima@uol.com.br <p class="Resumos">É fundamental a compreensão do ensino de Geografia no que se refere às temáticas ligadas às dimensões territoriais e suas características étnicas e raciais, evidenciando, ao mesmo tempo, as problemáticas relacionadas aos fatores presentes nas diversas territorialidades. A partir disso, o presente texto tem como objetivo discutir a efetivação da Lei nº 11.645/2008, por meio de práticas educativas coadunadas com o ensino de Geografia na Educação Básica. A referida Lei tornou obrigatório o estudo da História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio. Nesse sentido, o artigo está desenvolvido da seguinte forma: inicialmente, abordaremos a Lei n° 11.645/2008, o ensino de Geografia e a cidade para compreender o espaço e as relações étnico-raciais e, posteriormente, trataremos acerca das práticas geográficas, voltadas às relações étnico-raciais e discussão da cidade no âmbito da Educação Básica. Para tanto, foram realizados estudos bibliográficos, mediante revisão de literatura, acerca da temática das relações étnico-raciais no ensino de Geografia e a cidade. Desse modo, podemos contribuir para construção de práticas geográficas na Educação Básica, através do entendimento de como o ensino de Geografia pode contribuir para a compreensão dos problemas e as problemáticas em que estão envolvido/a (os/as).</p> 2025-10-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Hermerson Gustavo dos Santos Soares, Tereza Sandra Loiola Vasconcelos, Luiz Cruz Lima //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/1095 INDICAÇÃO GEOGRÁFICA E TURISMO: (RE)SIGNIFICANDO O BORDADO FILÉ DA REGIÃO DAS LAGOAS MUNDAÚ-MANGUABA, ALAGOAS 2025-07-11T18:08:17-03:00 Irami Rodrigues Monteiro Júnior irami.junior.017@ufrn.edu.br Francisco Fransualdo de Azevedo ffazevedo@gmail.com <p>O bordado filé é uma atividade artesanal, símbolo do estado de Alagoas que, em 2016, recebeu a Indicação Geográfica (IG) que comprova como a produção está intimamente ligada ao território composto por seis municípios formados pelo complexo lagunar das lagoas Mundaú e Manguaba com forte potencial turístico. O objetivo do trabalho foi analisar a importância do turismo nessa região na promoção da atividade do bordado filé após a aprovação da IG. A metodologia consiste em revisão bibliográfica e documental, entrevistas semiestruturadas (22), formulários <em>on-line</em> (63) e dados secundários sobre as IGs no Brasil. O país tem potencial de exploração das IGs por meio do turismo, principalmente a partir do turismo cultural, gastronômico e vinícola. A relação do turismo com a IG Região Mundaú-Manguaba na associação do bordado filé está na utilização de equipamentos existentes (hotéis, pousadas, restaurantes e agências de turismo) ou projetados que atraem o turista cultural e gastronômico. A concentração dessas estruturas no bairro Pontal da Barra, em Maceió, garante a formação de um lugar especializado, concentrado, de fácil acesso ao turista tendo o uso das redes sociais como potencializador. Assim, a relação do bordado filé com o turismo é complementar, todavia, para a comercialização, é essencial devido ao consumo pelos turistas.</p> 2025-11-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Irami Rodrigues Monteiro Júnior, Francisco Fransualdo de Azevedo //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/1100 AGROECOLOGIA E TERRITÓRIO-REDE: O CASO DE UM GRUPO DE AGRICULTORES FAMILIARES AGROECOLÓGICOS DA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS 2025-09-17T16:52:20-03:00 Julia Lahm juliatlahm@gmail.com Douglas Ladik Antunes douglas.antunes@udesc.br Oscar José Rover oscar.rover@ufsc.br <p>O artigo, que faz parte de uma pesquisa mais ampla, busca apresentar e compreender o funcionamento de um grupo de agricultores familiares agroecológicos, que cultivam e comercializam alimentos na região da Grande Florianópolis, e sua organização dentro de uma dinâmica territorial que perpassa e engloba diversas localidades e atores. A interação destas localidades em rede e as especificidades do grupo foram analisadas através de um estudo de caso único e aprofundado por meio de análise documental dos planos de manejo do grupo, utilizados para a obtenção da certificação orgânica. As formas de produção e consumo são discutidas com base nos conceitos de agroecologia, território e território-rede, com foco na dinâmica territorial. O estudo demonstra que valorizar experiências de produção e consumo locais e agroecológicas pode trazer benefícios econômicos para os produtores e consumidores; fomentar a manutenção da biodiversidade produtiva, garantir a valorização do trabalho dos agricultores familiares, assegurando retorno econômico por meio de preços justos e mercados mais estáveis, manter transparência na origem dos produtos através da certificação participativa, e assim contribuir para o desenvolvimento socioeconômico territorial. Com o intuito de suscitar visibilidade aos desafios enfrentados pelos produtores, conclui-se que a dinâmica territorial da agroecologia, neste grupo, depende de uma combinação de fatores que envolvem diversas temáticas, entre elas, maior investimento público nas práticas agroecológicas, pagamento pelos serviços ambientais prestados, facilitação ao acesso e processo de certificação, conscientização e participação dos consumidores.</p> 2025-11-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Julia Lahm, Douglas Ladik Antunes, Oscar José Rover