TERRITÓRIOS RIBEIRINHOS EM RECIFE-PE: A QUEM PERTENCEM ESSES PEDAÇOS DO ESPAÇO?
DOI :
https://doi.org/10.35701/rcgs.v25.885Mots-clés :
Uso do território, Luta de classes, Direito ao entorno, Áreas ribeirinhasRésumé
Recife, pela própria peculiaridade do seu sítio urbano, possui grandes extensões de áreas ribeirinhas. Estas áreas sempre foram usadas no curso da formação histórico-territorial da urbanização da cidade. É evidente que, em uma sociedade de classes, todas as áreas são ocupadas e apropriadas de acordo com as vicissitudes históricas inerentes à permanente valorização econômica do espaço. O objetivo central deste escrito é refletir sobre o pertencimento de territórios construídos em áreas ribeirinhas como pedaços delimitados, também, por segmentos da classe trabalhadora ao longo da urbanização da cidade. Operacionalizou-se a reflexão por meio de três métodos de procedimentos: caracterização histórico-territorial do uso social das áreas ribeirinhas mediante a revisão da literatura sobre a temática; resgate dos conflitos e das lutas de resistência da classe trabalhadora nestas áreas pelo trabalho de campo e conhecimento empírico do fenômeno; e esboço de um plano de superação da problemática abordada, pela escuta das populações ribeirinhas e da consulta à legislação urbanística de cunho ambiental. Chegou-se à conclusão geral de que a consciência de classe e a pressão social permanente junto às instituições públicas que se ocupam da administração urbana são essenciais para que a classe trabalhadora conquiste o seu direito ao entorno.
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(c) Tous droits réservés Cláudio Jorge Moura de Castilho 2023
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