TERRITÓRIOS RIBEIRINHOS EM RECIFE-PE: A QUEM PERTENCEM ESSES PEDAÇOS DO ESPAÇO?

Autores

  • Cláudio Jorge Moura de Castilho Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.35701/rcgs.v25.885

Palavras-chave:

Uso do território, Luta de classes, Direito ao entorno, Áreas ribeirinhas

Resumo

Recife, pela própria peculiaridade do seu sítio urbano, possui grandes extensões de áreas ribeirinhas. Estas áreas sempre foram usadas no curso da formação histórico-territorial da urbanização da cidade. É evidente que, em uma sociedade de classes, todas as áreas são ocupadas e apropriadas de acordo com as vicissitudes históricas inerentes à permanente valorização econômica do espaço. O objetivo central deste escrito é refletir sobre o pertencimento de territórios construídos em áreas ribeirinhas como pedaços delimitados, também, por segmentos da classe trabalhadora ao longo da urbanização da cidade. Operacionalizou-se a reflexão por meio de três métodos de procedimentos: caracterização histórico-territorial do uso social das áreas ribeirinhas mediante a revisão da literatura sobre a temática; resgate dos conflitos e das lutas de resistência da classe trabalhadora nestas áreas pelo trabalho de campo e conhecimento empírico do fenômeno; e esboço de um plano de superação da problemática abordada, pela escuta das populações ribeirinhas e da consulta à legislação urbanística de cunho ambiental. Chegou-se à conclusão geral de que a consciência de classe e a pressão social permanente junto às instituições públicas que se ocupam da administração urbana são essenciais para que a classe trabalhadora conquiste o seu direito ao entorno.

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Biografia do Autor

Cláudio Jorge Moura de Castilho, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Professor Titular do Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Publicado

2023-07-28

Como Citar

CASTILHO, C. J. M. de. TERRITÓRIOS RIBEIRINHOS EM RECIFE-PE: A QUEM PERTENCEM ESSES PEDAÇOS DO ESPAÇO?. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), [S. l.], v. 25, n. 1, p. 102–122, 2023. DOI: 10.35701/rcgs.v25.885. Disponível em: //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/885. Acesso em: 9 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos