AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS DA FORMAÇÃO IPU, SILURIANO DA BACIA DO PARNAÍBA, NOROESTE DO CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.35701/rcgs.v26.993Palavras-chave:
Geoconservação, Patrimônio paleontológico, Sítios da geodiversidade, Geossítios, PaleoinvertebradosResumo
A borda leste da Bacia do Parnaíba abriga sítios paleontológicos do Siluriano. Objetivou-se com esta pesquisa, identificar e analisar quantitativamente Locais de Interesse Geopaleontológicos (LIGp) da Formação Ipu no Ceará. Com base na metodologia de Brilha e utilizando-se da plataforma GEOSSIT do Serviço Geológico do Brasil foram selecionados, classificados e quantificados os LIGp. Realizaram-se sete missões de campo resultando na identificação de nove sítios paleontológicos em quatro municípios: Sapó e Baixa Fria dos Santos, em Santana do Acaraú; Contra Fogo e Zipu, em Pacujá; Caveira e Floresta, em Cariré; Bica do Ipu, Três Pedras e Palmeirinha, em Ipu. Foram avaliados: valor científico, risco de degradação, prioridades de proteção, potencial uso educativo e turístico. Os sítios Contra Fogo e Zipu necessitam de proteção prioritária pois possuem alto risco de degradação; os demais, apesar de possuírem moderado risco de degradação, tem potencial uso educativo de relevância nacional, fazendo-se necessária a construção de uma plano de conservação para todos. Como ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de geoconservação, sugere-se a inserção do conhecimento sobre o patrimônio paleontológico nos programas ambientais e educativos municipais, bem como o aproveitamento desses sítios paleontológicos no desenvolvimento regional sustentável através da economia, cultura e turismo.
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