ANÁLISE HIDROLÓGICA DO IGARAPÉ DO MINDU, MANAUS, AMAZONAS, BRASIL

Autores

  • Matheus Silveira de Queiroz Universidade Federal do Amazonas - UFAM
  • Selma Paula Maciel Batista Universidade do Estado do Amazonas - UEA
  • Neliane de Sousa Alves Universidade do Estado do Amazonas - UEA

DOI:

https://doi.org/10.35701/rcgs.v22n3.704

Palavras-chave:

Hidrologia Urbana, Mindu, Rios em Áreas Urbanas

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar parâmetros hidrológicos no Igarapé do Mindu, localizado na área urbana da cidade de Manaus. Foram calculadas as médias mensais de cota e precipitação para entender a importância de ambas para o regime hidrológico. Realizou-se trabalhos de campo entre os anos de 2018-2019 em seis pontos de análise para calcular a velocidade de fluxo (utilizou-se o método do flutuador), vazão do igarapé e observar influências naturais e antrópicas no canal. O Igarapé do Mindu possui o período de cheia entre janeiro-maio e a vazante entre junho-dezembro, sendo que as cotas do igarapé são influenciadas pelo regime de precipitação da cidade de Manaus. Porém, o baixo curso do igarapé segue o regime hidrológico do rio Negro, isto ocorre, pois o igarapé é submetido a um barramento hidráulico. A velocidade média anual no igarapé é 0,9 m s-1 e vazão média anual é 14,6 m³ s-1, sendo que a vazão e a velocidade ao longo da extensão do igarapé são influenciada por um barramento hidráulico, neotectônica e influência antrópica. O barramento hidráulico atua no baixo curso e diminu a velocidade de fluxo influenciando diretamente na vazão. No ponto dois observa-se um knickpoint que aumenta substancialmente a velocidade local de fluxo. As alterações antrópicas no canal como retificações e dragagem modificam o leito e as margens alterando, por consequência, a velocidade de fluxo e vazão.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

QUEIROZ, M. S. de; BATISTA, S. P. M.; ALVES, N. de S. ANÁLISE HIDROLÓGICA DO IGARAPÉ DO MINDU, MANAUS, AMAZONAS, BRASIL. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), [S. l.], v. 22, n. 3, p. 57–71, 2020. DOI: 10.35701/rcgs.v22n3.704. Disponível em: //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/704. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos