A CARTOGRAFIA SOCIAL DO ASSENTAMENTO SABIAGUABA, CEARÁ, BRASIL – UMA ESTRATÉGIA CARTOGRÁFICA EM PROL DA DEFESA TERRITORIAL DE COMUNIDADES TRADICIONAIS

Autores

  • Beatriz França Machado Alves de Almeida Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Adryane Gorayeb Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Christian Brannstrom Texas A & M University

DOI:

https://doi.org/10.35701/rcgs.v22n3.726

Palavras-chave:

Mapeamento participativo, Território, Ceará

Resumo

O presente artigo teve seu escopo na realização da cartografia social no assentamento Sabiaguaba, localizado no litoral do município de Amontada, no estado do Ceará, nordeste brasileiro. O assentamento é composto por três comunidades: Caetanos de Cima, Matilha e Pixaim, as quais são caracterizadas pelo modo de vida tradicional. Nesse sentido, teve o objetivo de analisar o processo cartográfico do mapa social, os usos e direcionamentos realizados pelas comunidades. A cartografia social foi utilizada como método, sendo realizadas rodas de conversas, entrevistas semiestruturadas, conversas informais e técnica de overlay. Assim, o mapa social conteve representações internas e externas do assentamento que expressavam a forte identidade, como comunidades tradicionais e relações com o modo de vida local. A diversidade da participação e a motivação de caráter político foram resultados expressivos na pesquisa. Além disso, foram verificadas a instrumentalização para fins de gestão e defesa territoriais como uso e direcionamento para o mapa. Concluiu-se que a cartografia social permitiu o fornecimento de uma ferramenta em defesa do território de comunidades tradicionais, conseguindo utilizar-se da participação das comunidades locais e contendo forte representatividade comunitária.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

ALMEIDA, B. F. M. A. de; GORAYEB, A.; BRANNSTROM, C. A CARTOGRAFIA SOCIAL DO ASSENTAMENTO SABIAGUABA, CEARÁ, BRASIL – UMA ESTRATÉGIA CARTOGRÁFICA EM PROL DA DEFESA TERRITORIAL DE COMUNIDADES TRADICIONAIS. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), [S. l.], v. 22, n. 3, p. 5–21, 2020. DOI: 10.35701/rcgs.v22n3.726. Disponível em: //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/726. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos