A RESISTÊNCIA CAMPONESA À EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NA FRONTEIRA AGRÍCOLA DA CHAPADA DO APODI/CE
DOI:
https://doi.org/10.35701/rcgs.v26.979Palavras-chave:
Resistência camponesa, Agronegócio, Convivência com o SemiáridoResumo
A porção da Chapada do Apodi circunscrita ao município de Tabuleiro do Norte-CE tem sido transformada, a partir de 2018, em uma nova fronteira agrícola através da produção de algodão pela empresa Nova Agro Agropecuária LTDA. O processo de territorialização e consecução do modelo de produção desta firma tem ensejado processos de injustiça e sofrimento ambiental, produzindo repercussões negativas aos territórios camponeses. Diante desse cenário, os(as) camponeses(as) têm desenvolvido experiências de resistência, contando com o apoio de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, universidades e instituições de assessoria jurídico-popular. Cotidianamente e através do sistema de justiça tem havido resistência pelos sujeitos impactados. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é discutir as experiências de resistência camponesa frente à expansão do agronegócio do algodão na Chapada do Apodi, em Tabuleiro do Norte/CE, a partir da utilização das categorias de resistência cotidiana e de resistência legítima. Para o alcance do objetivo proposto, foram necessárias algumas etapas, quais sejam: 1) levantamento e revisão bibliográfica; 2) análise documental; 3) acompanhamento de lives e reportagens em jornais; 4) trabalhos de campo; 5) análise dos dados. A partir do estudo, verificou-se a adoção de estratégias diversas de resistência camponesa, que contribuem na defesa da vida, da terra, do ambiente e do território a partir da convivência com o Semiárido e da agroecologia.
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