AGRICULTURA FAMILIAR OU CAMPONESA? REFLEXÕES E TENSÕES A RESPEITO DOS CONCEITOS
DOI:
https://doi.org/10.35701/rcgs.v25.877Palavras-chave:
Camponês, Agricultura familiar, ResistênciaResumo
A discussão sobre camponês e agricultor familiar na atualidade toma um cunho muito mais que ideológico e conceitual. Este debate, que atualmente carrega uma importância política é reflexo da luta de classes e da heterogeneidade do campo brasileiro. Nessa lógica, buscamos apresentar uma síntese teórico-conceitual sobre os conceitos de camponês e agricultor familiar expondo as principais diferenças entre esses sujeitos sociais que fazem o espaço agrário brasileiro. Partindo deste pressuposto, buscamos elucidar as diferenças conceituais que circundam estes dois conceitos partindo da ideia inicial de que o camponês é significado de resistência e luta contra o capitalismo e o agricultor familiar representa a figura do sujeito que tende a se incorporar ao sistema capitalista. Nesta seara trazemos alguns autores clássicos da Geografia Agrária na perspectiva de fortalecer a discussão e rediscutir as diferenças desses conceitos que muitas vezes são caracterizados como um só, quando na realidade há uma grande diferença ideológica e conceitual. Apresentamos esta discussão no intuito de realçar a importância do posicionamento político enquanto classe camponesa na premissa de fortalecer a luta pela terra e da resistência do camponês enquanto sujeito social ativo no campo e o campesinato enquanto classe social.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Antonio Wallas Vitorino Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RCGS o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.