TERRITÓRIO, FRONTEIRA E CONECCIDADE: UM OLHAR PARA A FRONTEIRA FRANCO-BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.35701/rcgs.v22n3.724Palavras-chave:
Urbano-fronteiriço, Território-rede, OiapoqueResumo
O presente artigo propõe a análise das dinâmicas territoriais reticulares na fronteira franco-brasileira e nas suas relações com a produção do espaço fronteiriço, destacando a centralidade que a fronteira representa nas relações socioespaciais estabelecidas na cidade de Oiapoque, localizada no estado do Amapá e que faz fronteira com a Guiana Francesa. Dessa forma, os conceitos de fronteira, território e rede foram selecionados pela capacidade que representam para compreender e alicerçar as relações de poder na delimitação em escalas analíticas maiores, configurando os territórios-rede fronteiriços. No tocante aos procedimentos metodológicos, destacamos, além dos levantamentos teórico-conceituais e uma abordagem qualitativa, a importância das observações e experiências in loco realizadas entre os anos 2016 e 2018. Na fronteira franco-brasileira na contemporaneidade, observamos novos arranjos territoriais, como exemplo deste processo, temos a abertura parcial da Ponte Binacional, que possibilita novas articulações dos territórios-rede que reorganizam a dinâmica regional e dinamizam o papel de diferentes protagonistas que atuam no processo de conexidade na fronteira, como os catraieiros e os pirateiros. Os novos arranjos territoriais tendem a transformar os diferentes fluxos sob a lógica reticular e, assim, estabelecem novas formas de produção do espaço urbano-fronteiriço. Destacamos que a complexidade e a análise dos territórios-rede permitem trazer a fronteira como centralidade da discussão territorial e não a tem enquanto uma temática marginalizada, com isso, essa abordagem coloca-se como estratégica para o entendimento das redes que são estabelecidas territorialmente, revelando o seu potencial de análise no desvelar fronteiriço.
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