CARTOGRAFIAS POROSAS: UM CAMINHO PARA COMPREENDER O(S) SENTIDO(S) DE ESPACIALIDADE(S) NA AMAZÔNIA

Autores

  • Thiara Vichiato Breda Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (FCH/Ietu/Unifesspa)

DOI:

https://doi.org/10.35701/rcgs.v21n3.622

Palavras-chave:

Teoria do discurso, Cartografia porosa, produção de sentidos

Resumo

Esse artigo focaliza a(s) Cartografia(s) em um campo político, problematizando os sentidos de espacialidade que estão em constante negociação e disputas nos processos de mapeamentos. Tais reflexões partem de uma perspectiva teórico-metodológica pós-estruturalista, sob a ótica da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, tecendo diálogos com estudos pós-coloniais e decoloniais, juntamente com as contribuições dos estudos da cartografia crítica e humanista. Percebe-se com isso os impactos da universalização de uma concepção de linguagem que no limite ocultam outras Cartografias ao negarem as diferenças no que tange ao processo de representação espacial. Através dessas reflexões é proposto o reconhecimento de uma Cartografia Porosa (e, portanto, pluralista) na tentativa de legitimar e respeitar outras práticas de conceber, representar e mapear o mundo.

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Biografia do Autor

Thiara Vichiato Breda, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (FCH/Ietu/Unifesspa)

Licenciada e Bacharela em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP); Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão em EAD pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestra em Ensino e História em Ciência da Terra (UNICAMP) e Doutora em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Doutora em Educação pela Universidad Autónoma de Madrid (UAM/Espanha). Atuou como professora de Geografia na Educação Básica (rede particular e pública de ensino) e como educadora ambiental. Atualmente é professora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) no Instituto de Estudos do Trópico Úmido (IETU). Tem desenvolvido estudos principalmente nos seguintes temas: educação geográfica, jogos pedagógicos, cartografia escolar e cartografia indígena.

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Publicado

2019-12-07

Como Citar

BREDA, T. V. CARTOGRAFIAS POROSAS: UM CAMINHO PARA COMPREENDER O(S) SENTIDO(S) DE ESPACIALIDADE(S) NA AMAZÔNIA. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), [S. l.], v. 21, n. 3, p. 79–96, 2019. DOI: 10.35701/rcgs.v21n3.622. Disponível em: //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/622. Acesso em: 3 dez. 2024.