TY - JOUR AU - Cardoso, Gina AU - Sales Viana, Maria Somália AU - Santos, Dimila Mothé Cordeiro dos AU - Avilla, Leonardo dos Santos AU - Manso Sayão, Juliana PY - 2021/09/06 Y2 - 2024/03/29 TI - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS PROBOSCÍDEOS FÓSSEIS (PROBOSCIDEA, MAMMALIA) DO NORDESTE DO BRASIL JF - Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) JA - Rev. C. Geog. Sobral VL - 23 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.35701/rcgs.v23.780 UR - //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/780 SP - 237-259 AB - <p>Fósseis de megafauna pleistocênica na Região Nordeste do Brasil são abundantes e têm registros a partir do século XVIII, sendo os proboscídeos muito comuns entre esses megamamíferos, constituindo um dos grupos que pode ajudar em interpretações paleoambientais. Assim, realizamos um extenso levantamento bibliográfico e revisão taxonômica, com visitas a coleções científicas brasileiras que contêm fósseis desses animais, a fim de produzir informações sobre o registro de ocorrências no Nordeste. Os dados apontam essa região como a detentora de mais da metade dos registros de Proboscídeos fósseis do Brasil. Apesar disso, a revisão taxonômica mostrou que apenas 33 espécimes podem ser classificados como <em>Notiomastodon</em> <em>platensis</em>, o que representa somente 18% do total. Os depósitos fossilíferos que contêm o maior número de espécimes identificáveis são os depósitos de tanque, provavelmente não porque preservem melhor os fósseis, mas porque estão em maior número entre os tipos de depósitos que preservam megafauna no Nordeste. Destas ocorrências, duas são inéditas: Aroeira (Paraíba) e Irecê (Bahia). A ausência de materiais diagnósticos corrobora a necessidade de metodologias alternativas para complementar os dados existentes. Já os dados de georreferência aqui apresentados constituem uma ferramenta para análise de distribuição potencial do grupo de proboscídeos pleistocênicos no contexto sul-americano.</p> ER -