TY - JOUR AU - Souza Gomes, Renato Augusto PY - 2020/12/30 Y2 - 2024/03/28 TI - A DIMENSÃO TERRITORIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO INSTRUMENTO DE REAFIRMAÇÃO DAS TERRITORIALIDADES NAS COMUNIDADES TRADICIONAS: O CASO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA JF - Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) JA - Rev. C. Geog. Sobral VL - 22 IS - 3 SE - Artigos DO - 10.35701/rcgs.v22n3.715 UR - //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/715 SP - 22-39 AB - <p class="Resumos">Diante das variadas formas de organização social dos agrupamentos populacionais no território brasileiro, vale ressaltar aquelas vividas pelas comunidades tradicionais, que são caracterizadas por grupos culturalmente diferenciados e que se destacam por suas formas de organização social, cultural e econômica específicas, além de desempenharem uma relação singular com seus territórios e com o ambiente natural. Tais grupos vivenciam historicamente um processo de exclusão econômica e social. No entanto, desde a Constituição Federal de 1988, têm ganhado visibilidade por parte das políticas públicas. Nesse sentido, o presente artigo busca compreender, por meio da vasta literatura sobre o conceito de território, as formas como esses grupos se territorializam nos espaços e o papel dos programas de transferência de renda e das demais políticas públicas nesse processo. Tendo como referência os Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE) do Programa Bolsa Família (PBF), o estudo busca espacializar as famílias quilombolas beneficiárias do PBF no território goiano, com destaque para o território quilombola do Sítio Histórico Kalunga (SHK), localizado no nordeste goiano. O estudo enfatiza a importância da dimensão territorial das políticas públicas no fortalecimento das territorialidades e identidades dos grupos tradicionais nos seus espaços de resistência.</p> ER -