TY - JOUR AU - Bitoun, Jan PY - 2014/12/29 Y2 - 2024/03/29 TI - A QUEM PERTENCE A CIDADE? JF - Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS) JA - Rev. C. Geog. Sobral VL - 16 IS - 2 SE - Artigos DO - UR - //rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/190 SP - P. 115-125 AB - <p><strong>To whom belongs the city?</strong></p> <p><strong>¿Quién es dueño de la ciudad?</strong></p><p> </p><p>Palestra de abertura da XVI Semana da Geografia da UVA – 16 a 19 de setembro de 2014.</p><p> </p><p>Agradeço aos colegas da UVA, que propiciaram minha vinda a Sobral: a todos da Comissão Organizadora do evento, à Professora Neide, que entrou em contato comigo em julho, e ao Professor Emílio, que me trouxe de Fortaleza. Estou extremamente feliz de estar aqui e de poder estabelecer esse diálogo com os colegas, professores e estudantes.</p> <p>A ideia central é apresentar uma palestra introdutória para os debates que virão associados aos temas das outras mesas. Quando escolhi o título “A quem pertence a cidade?”, lembrei-me de um professor da USP, Armando Correia da Silva, que, em 1986, publicou um livro extremamente interessante intitulado <em>De quem é o pedaço? Espaço e cultura</em>, editado pela Hucitec, em São Paulo. Armando Gouveia da Silva, já falecido, era sociólogo, trabalhava no Departamento de Geografia e, à noite, tocava piano nos bares de São Paulo. Era um intelectual criativo, que expressava uma visão de mundo interessante. Então, pensei que responder à pergunta – a quem pertence a cidade? – é, num primeiro momento, interrogar-se acerca de que pedaço é a cidade.</p> <p>Assim, iniciarei a palestra questionando o que chamamos de cidade no Brasil, constatando que são classificadas como cidades no Brasil, pedaços como São Paulo e outros como Borá que, situada também no estado de São Paulo, reúne somente 730 habitantes. Numa segunda parte, talvez um pouco mais árida, tratarei das nossas matrizes teóricas, que orientam as abordagens na geografia desses pedaços. Numa terceira parte, apresentarei os debates em curso no Brasil contemporâneo, destacando a recente importância atribuída nos estudos a cidades intermediárias como Sobral, tentando entender por que, com mais afinco, se procura desvendar, em cidades fora das grandes metrópoles, as coalizações e as alianças que as reconfiguram...</p> ER -